domingo, 30 de novembro de 2008

Settimo Capitolo...


Esse é a postagem mais difícil de escrever, até agora, pois me demandou quase 1 semana para que as idéias se concentracem e para que eu me sentasse, as quinze para as seis da manhã de domingo para colocá-las nessa página.

Pensando em retrospecto sobre o que aconteceu, não tenho realmente coisas diferentes para escrever, apenas situações e pessoas diferentes.

A minha decepção com o sexo masculino é algo que eu levarei comigo por muito tempo, e se eventualmente um dia aparecer alguém que possa mudar a minha opinião, será de extrema alegria.

Saí com duas pessoas que eu amo de paixão em um sábado desses.
Além de serem minhas primas, elas são minhas amigas, confidentes, irmãs.
Eu as amo profundamente e são pessoas, das poucas, por quem eu mataria e morreria sem um pingo de arrependimento.

Pois bem: saimos em um sábado à noite em que o tempo, o ânimo e o feriado prolongado gritavam para nós: Fiquem em casa e durmam.

Mas como somos pessoas que não houvem tias velhas, porque, o mal tempo é uma tia velha, a preguiça, o ócio, são outras duas tias velhas. E como nem todas as pessoas tinham dinheiro ou tempo para viajar no feriado, nos arriscamos e fomos à farra.

No início nossa idéia era ir a um lugar na Lapa que se chama Lucena. Ia ter uma banda bacana tocando pop rock, íamos nos divertir de qualquer maneira.

Mas algo acabou mudando quando chegamos na ponte da Freguesia do Ó, e então decidimos seguir pela Marquês de São Vicente, até chegarmos na pista local da Marginal Tietê, rumo a Santana.

Caminho mais longo, mais esquisito, mas enfim, tinhamos um destino.

Pois bem, fomos ao Papagaio Vintém, no que chamam de noite da paquera.
É quando alguns anõezinhos (isso mesmo, pessoas pequenininhas!) circulam pelo recinto com papéis em mãos para o que chamamos de torpedos.

Eu recebi um de um cara que eu não tinha a mínima vontade de conversar, mas que por educação, acabei prestando a atenção a 5 ou 10 minutos de conversa não sei ao certo. Me pareceram eternos e eu não faço idéia do que foi dito nesse quase monólogo da parte do pobre nerd.

Quando eu resolvi mandar o meu, já estava quase no fim da balada, e eu tinha 100% de certeza de que a pessoa estava interessada. Não deu outra.

O moço era um gato lindo, charmoso, com um corpo maravilhoso e com um papo muito legal. Conversamos por um tempo, depois nos beijamos e trocamos telefones (na verdade eu dei meu telefone para ele mas... enfim... detalhes, detalhes...) e ficamos de combinar de nos ver novamente, para saber se a química que havia rolado ali se repetiria em um encontro planejado.

Nos falamos algumas vezes durante a semana, mas não passou disso.
Não fico triste, até porque estávamos em uma balada e os dois estavam conscientes de que provavelmente o nosso relacionamento começaria e terminaria naquele lugar.

Mas o que me chamou a atenção, e o motivo de eu ter contado essa história é que pelo que eu percebi, muitas das mulheres que estavam naquele lugar queriam estar no meu lugar.
Ele era um dos rapazes mais paquerados pelas mulheres e não deu atenção a nenhuma delas. Isso foi exclusividade minha.
Então para quem estava se achando o cocô do cavalo do bandido na última postagem, eu fui promovida, pelo menos, ao rabinho do cavalo do bandido, aquele que sim, entra, de vez me em quando em contato com o cocô, mas que não é necessariamente isso.
Aff... Que nojo!

Enfim...

Minha semana tem sido de oscilações de humor e eu sinto sinceramente que está na hora de eu procurar ajuda profissional, já que eu não estou mais conseguindo me equilibrar sozinha.

Para se ter uma idéia, eu tive uma crise nervosa no serviço e precisei de calmante para aliviar o que eu tava sentindo. Não queria precisar de medicamento para ficar calma, mas as coisas estão começando a chegar a esse nível. Portanto, uma ajudinha profissional será bem vinda.

Termino essa postagem com uma música e com um texto que eu escrevi:

Meu texto:

"Não importa o lugar para onde eu vou. Mas importa muito mais o lugar de onde eu vim.
E é com garra, força e determinação que eu vou fazer de cada dia um lembrete, para que a convicção faça parte de mim, para que eu saiba o limite do meu orgulho, para que eu saiba quando eu devo começar a chorar, e quando eu devo secar minhas lágrimas. Não chorar não é sinal de ser forte.
Saber quando parar é o maior sinal de que se sabe quem é.
Eu jamais vou segurar minhas lágrimas para parecer forte. Eu vou chorar até o momento em que eu achar necessário.
E quando o momento passar, enxugarei as lágrimas e continuarei no caminho.
Qual caminho?
O caminho que eu escolher, seja ele qual for.
Não importa o caminho, e sim o que se faz ao longo dele."

E a música:

"Ando devagar porque já tive pressa
e levo esse sorriso, porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs,
é preciso amor pra poder pulsar,
é preciso paz pra poder sorrir,
é preciso a chuva para florir.
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
compreender a marcha, e ir tocando em frente
como um velho boiadeiro levando a boiada,
eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou,
de estrada eu sou
Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs,
é preciso amor pra poder pulsar,
é preciso paz pra poder sorrir,
é preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia, todo mundo chora,
Um dia a gente chega, no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história,
e cada ser em si carrega o dom de ser capaz,
e ser feliz
Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs,
é preciso amor pra poder pulsar,
é preciso paz pra poder sorrir,
é preciso a chuva para florir
Ando devagar porque já tive pressa
e levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
e cada ser em si carrega o dom de ser capaz,
e ser feliz."

Paz, amor, paciência e muuuuuuito Rock 'N Roll

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Sesto Capitolo...



Essa semana começou tão esquisita...

Estou com uma vontade imensa de ficar em casa, na minha caminha, sem ver nada do mundo lá fora. Normal, eu sou assim mesmo.

Há alguma coisa me incomodando profundamente, mas eu não sei explicar o que é.

Talvez seja esse meu desejo de liberdade, de me sentir livre que esteja me consumindo.
Não que eu esteja presa, mas é exatamente assim que eu me sinto.

Algumas pessoas que estão na minha vida conseguem, com maestria, me deixar com um sentimento de culpa e de que eu sou um ser humano desprezível.
O pior de tudo isso é que eu não posso me afastar de quem faz eu me sentir assim.

Sinto-me presa a uma situação que já não faz o menor sentido. Sinto que meu espírito, minhas idéias e tudo que eu acredito é enterrado, massacrado, um pouquinho a cada dia.

Uma vez disseram para mim que eu tinha que me afastar do que não me fazia bem. Mas como me afastar dessa situação?

Estou escrevendo assim, meio que em desabafo sem sentido. Mas para mim, faz o maior sentido do mundo.

Eu quero poder olhar as coisas do meu jeito, caminhar com as minhas pernas, sentir as coisas incondicionalmente, ser feliz.

Nesse momento não me sinto feliz. Me sinto acoada, chantagiada mesmo.

A questão é que eu sempre sou ruim, sempre sou chata, não sou flexível.

Mas porque confiar em algo que já me desapontou desde que eu era criança?

Porque dividir meus pensamentos se não há retribuição?

Qual o propósito de eu revelar meus segredos, quando há mais segredos nessa pessoa do que em qualquer outra que eu conheço?

Sei que não devia me sentir assim, mas estou desesperada para sair dessa situação que, infelizmente, fui eu que me enfiei, ao longo dos anos.

Dizem que tenho sorte por isso, por ter o que tenho. Mas ninguém sabe o que eu tenho que engolir. Ninguém está por perto quando eu tenho que me conformar com algum tipo de manipulação emocional, ainda que (eu quero muito acreditar nisso) seja inconsciente.

Mas eu não tenho saída. Eu tenho uma responsabilidade eterna quanto a essa situação. Ela foi imposta a mim antes mesmo de eu chegar a este mundo.

Sinto que vai ser assim para o resto da vida... Não há nada que eu possa fazer.

Somente desenvolver um grau de paciência mais elevado do que o que eu já tenho desenvolvido.

Certas coisas não mudam.

Para terminar esse desabafo doido...

Eu estava ouvindo uma música bem legal essa semana. Acho que combina com o momento que eu estou passando.
Vou colocar a letra em inglês, e abaixo a letra em português:

LOVE STINKS
J. Geils Band

You love her
But she loves him
And he loves somebody else
You just can't win
And so it goes
Till the day you die
This thing they call love
It's gonna make you cry
I've had the blues
The reds and the pinks
One thing for sure

(Love stinks)
Love stinks yeah yeah
(Love stinks)
Love stinks yeah yeah
(Love stinks)
Love stinks yeah yeah
(Love stinks)
Love stinks yeah yeah

Two by two and side by side
Love's gonna find you yes it is
You just can't hide
You'll hear it call
Your heart will fall
Then love will fly
It's gonna soar
I don't care for any casanova thing
All I can say is
Love stinks

(Love stinks)
Love stinks yeah yeah
(Love stinks)
Love stinks yeah yeah
(Love stinks)
Love stinks yeah yeah
(Love stinks)
Love stinks yeah yeah

I've been through diamonds
I've been through minks
I've been through it all
Love stinks

(Love stinks)
Love stinks yeah yeah
(Love stinks)
Love stinks yeah yeah
(Love stinks)
Love stinks yeah yeah
(Love stinks)

Love stinks yeah yeah


O Amor Fede

Você a ama
mas ela ama ele
e ele ama outra pessoa
você simplesmente não consegue vencer
e assim vai
até o dia que você morrer
esta coisa que chamam de amor
vai fazer você chorar
eu já senti tristeza (blues)*
as vermelhas e as cor-de-rosa
uma coisa com certeza (o amor fede)
O amor fede
o amor fede
o amor fede
o amor fede
o amor fede
o amor fede
o amor fede, dois a dois e lado a lado
o amor vai encontrar você. Sim, vai
você simplesmente não pode se esconder
você vai ouvi-lo chamar
seu coração vai se apaixonar
então o amor sairá voando
ele vai se erguer
eu não liga pra nada que tenha a ver com casanova
tudo que posso dizer é
que o amor fede
o amor fede
o amor fede
o amor fede
o amor fede
o amor fede
o amor fede
o amor fede, sim, já tive diamantes
já tive peles
já passei por tudo isso
o amor fede
o amor fede

*ali o autor faz um trocadilho com Blues que significa tanto azul como tristeza,
então logo depois ele fala de outras cores


Paz, amor, paciência e Rock 'n Roll.

sábado, 15 de novembro de 2008

Quinto Capitolo...



Estava na DP ontem, assistindo uma aula que só por Deus...

Quando folheei meu caderno e, na última folha dele, encontrei esses... podemos dizer... poemas:

"Tempo
Inimigo neste momento
Em que te aguardo, inquieta
Escrevendo essa porção de palavras sem sentido
Tempo
Que quando deve correr, se aquieta
E quando há de passar com regra
Desregrado se transforma."

"O pulsar do meu coração aumenta
Ao ver tua imagem ao longe
Teu rosto, tão conhecido
Se tornando algo real

Teu sorriso, que por tempos só admirava de longe
Se volta para mim, de verdade
Na real, ele é muito mais luminoso
Muito mais bonito, muito mais...
Você sorri para mim e me abraça

Como esperei por esse momento,
Como esperei pelo momento de sentir o aconchego
Dos seus braços em volta do meu corpo
Que sensação indescritível

O mundo parou, os sons silenciaram
Tudo se tornou mais colorido à minha volta

Como pode? Como pode você
Pessoa tão nova em minha vida
Transformar meu mundo assim?

Lembro do seu sorriso,
E que sorriso...
Que ilumina a tarde cinza"

"Dia cinza, vento frio
Mas minha mente, perdida na lembrança do seu sorriso
Dá ao meu corpo calor necessário
Para se aquecer

É o seu sorriso, a lembrança
Clara e nítida do seu rosto iluminado
Que me aquece nessa tarde fria.

Ao redor, pessoas passando,
Crianças sorrindo, casais enamorados
O anseio em te encontrar toma conta de mim

A cada segundo
Com intensidade maior que o segundo anterior
Sinto minhas mãos trêmulas
Meu coração saltando dentro do meu peito

O desejo é incontrolável
Tocá-lo, sentí-lo, beijá-lo
A incerteza de todos os meus pensamentos confusos me assusta
E ao mesmo tempo, me fascina
Como pode alguém fazer meu coração bater assim de novo
Com uma convivência que baseia-se apenas em troca de imagens?
De palavras?
De suspiros?
De vontades?
Como explicar a forma com que meu coração bate
Descompassado, à medida que chega o momento
De te encontrar?"

Essas palavras cheias de entusiasmo foram escritas em abril, antes de conhecer um carinha da net, pessoalmente...

Óbvio que o encontro foi um terror, óbvio que esperávamos coisas diferentes.
Óbvio que continuo sozinha.
Sou romântica demais, eu sei.
Mas acreditava que o amor poderia vir dessa forma estranha e nova de conhecer pessoas. Não sei se confio mais nisso.

Essa semana me sinto estranha, triste, desiludida e um tanto melancólica.
Mas hoje fui a um lugar inusitado, ao menos para mim.

Uma amiga me encontrou no ônibus, a caminho do trabalho.
Eu estava triste, ela me perguntou por quê e eu falei das minhas decepções, que, junto com a morte da minha avó de da minha vizinha, no sábado, me fizeram ficar com o coração assim, pesado.

Disse a ela que Deus não tinha que se preocupar comigo, pois tinha coisas e pessoas que necessitavam muito mais da atenção Dele.
Ela decidiu me levar a igreja que ela frequenta, e hoje, como eu estava tão triste, decidi ir.
Foi a melhor coisa que eu fiz.

Depois do trabalho nos encontramos no Largo do Paissandu e fomos andando pela avenida São João, até chegar ao local em que ela me levaria.
Sempre fiz uma idéia preconceituosa de igreja evangélica. Aliás, natural. A cultura do brasileiro é assim.
Mas me diverti bastante no culto, ouvi coisas legais e interpretações interessantes de passagens da bíblia, que é um livro interessantíssimo de conhecer.
Não vou me converter! Calma! rs.
Mas foi diferente, ver a visão de vida de uma porção de pessoas bem diferentes entre si. Visão de vida bem diferente da minha.
Me deu certeza de que o caminho religioso que eu tinha decidido seguir, a princípio, era o mais correto, o que me dava mais alegria realmente.
Andei lendo sobre Taoismo e Budismo e são duas filosofias que me apaixonaram completamente.

Apesar de não ser minha praia, ir aquele culto me deu a paz de espírito que procurava no dia de hoje. Meu deu motivos para sorrir.

E me fez ter certeza de que o caminho para a espiritualização, que eu tanto queria encontrar, está próximo de começar, e que a paz de espírito e as respostas, que eu tanto procurava, estão cada vez mais próximas.

Paz, amor, paciência e muito Rock 'n Roll!!!!!




quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Quarto Capitolo...



"Quando penso que já vi de tudo... Vem a vida e me diz que o pior ainda está por vir..."

Começo esse "capitolo" assim, pois a vida é cheia de dar todas as pistas de que algo não é o correto, de que a coisa não é bem o que a gente imagina, e nós acabamos, em muitas das vezes, seguindo pelo caminho mais errôneo que encontramos.

Hoje passei o dia todo pensando em como eu me engano fácil, em como as pessoas me manipulam facilmente, em como acredito em tudo o que me falam.
Gostaria de não me deixar manipular dessa maneira, de fechar meu coração para certas coisas, para certas pessoas...
Mas...

Coração burro da p...!
Me apaixonar é a coisa mais rápida do mundo. Me enganar é ainda mais rápido do que me apaixonar.
Começo a chegar a conclusão que paixão é uma droga, poderosa, e que eu sou viciada nela.
Adoro me apaixonar, adoro viver aquela sensação incrível de ficar com a cabeça nas nuvens, de não pensar mais em nada, do estômago embrulhar só de visualizar o rosto do objeto de sua paixão na mente. Adoro mesmo.

Mas o fato é que está na hora de eu parar de me apaixonar, de deixar esse sentimento numa caixinha, bem guardada, no fundo da minha mente.
Não quero mais sentir isso.

Pois a paixão nos cega para as coisas mais importantes. Como os defeitos que ao longo do tempo se tornam insuportáveis, ou para aquelas manias que nos fazem revirar os olhos e as entranhas...rs
Enfim...

Paixão é algo que não tem valido muito a pena, pelo menos para mim.
Conheci um rapaz que fez com que eu me sentisse um lixo, um nada, por ser bonita.
Começou a me valorizar, dizer o quanto eu era agradável, bonita, inteligente, carinhosa, que qualquer homem teria muita sorte de me ter...
Mas que ele era como eu: só se apaixonava pelas pessoas erradas.
Mesmo ele namorando, eu acabei ficando com ele. Não me arrependo.
Até porque, como eu sempre digo, se eu namorasse tentaria, de todas as maneiras possíveis, fugir de situações em que possa me sentir tentada, de alguma maneira. E não me entregaria a tentação a cada esquina em que ela surgisse.
Mas...
Homens né?
Hoje alguém me disse que eu não valia uma explicação, por ter exposto uma situação que vivi aqui no blog, em que ele era um dos personagens.
Não acho que tenha feito nada errado.
Este é meu blog, esta é minha vida e as palavras escritas aqui são coisas que saem da minha mente.
Não há perdão para a falta de respeito.
Na visão dele, eu escrever sobre ele no meu blog. Para mim, a falta de respeito começou quando ele me disse que tentaria me ver, e no final nem um telefonema deu para dizer que algo acontecia. Isso é falta de respeito.
Falta de respeito com a pessoa com quem você pensa iniciar um relacionamento.
Não estou pedindo detalhamento de intinerário. Só estou pedindo o mínimo de gentileza: uma ligação.
Passar 3 dias sem dar notícia e depois se sentir no direito de ficar ofendido...
Bem...
Homens são homens.

Uma amiga comentou a postagem anterior e disse que como vampiros, as pessoas so entram em nossa vida se convidadas.
Quero aprender a evitar o tipo de convidados desagradáveis que vêm se sucedendo na minha vida.
Quero enviar os convites a pessoas que possam acrescentar, como as minhas amigas, minha família, amigos, pessoas que possam somar, não subtrair.

Sinto que tenho muito a aprender. Sinto que sou boazinha demais as vezes, permitindo que qualquer um entre na minha vida e molde meu modo de ver as coisas.

Preciso acreditar mais em mim, e deixar de acreditar em coisas do tipo: Você é bonita demais para estar sozinha, então deve ser uma chata!" ou "Deixe se apaixonar, pelo menos por hoje." ou melhor "Vamos aproveitar o hoje, vamos ficar juntos. Vamos deixar o hoje acontecer."

Eu sempre digo para as pessoas para esvaziar a mente, fechar o guarda-chuva.

Mas o que eu quero dizer não é para que a pessoa deixe de pensar nas coisas que vai fazer no futuro. Pelo contrário.

Eu penso sempre no futuro, mas não obcessivamente em todos os passos.
Gosto de pensar nas horas, ou no dia seguinte, que são importantes sim.
Nunca se sabe o que pode acontecer, o que ou quem se pode encontrar.
Por isso, penso no meu futuro mais imediato, o futuro que vai me fazer chorar no dia seguinte, depois desse coração tolo e desmiolado ter se apaixonado por alguém que só queria curtir um momento longe da namorada.

Não acho certo ficar com alguém que tenha namorada, eu evito. Mas as vezes, eu não consigo evitar de desejar algo proibido. Não sei se alguém consegue evitar esse sentimento todas as vezes. Um dia, você acaba se precipitando e chorando depois.

Bem... Acho que chega, estou perdendo o foco...rs

Paz, amor, paciência e Rock 'n Roll!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Terzo Capitolo



Bem...
É engraçado começar esse capítulo. Começo sem nenhuma esperança de que as pessoas são verdadeiras, que as pessoas, especialmente homens, fazem de tudo para tirar uma casquinha.
Um cara teve a capacidade de me perseguir pelo Carrefour do Limão, só para conseguir me dar alguns beijos e colocar as mãos em algumas partes do meu corpo.

Imagine só!

Não seria mais fácil ele ser honesto e dizer: "Olha, só quero beijar você, tirar uma casquinha, passar uma mão aqui, outra ali, sem compromisso."
Pelo menos, você ainda tem a opção de dizer não.

Mas o cara te prometer mundos e fundos, dizer que não liga se a mulher cede no primeiro encontro...
Acredite: Isso é lorota, é a maior mentira já inventada.
No fim das contas, você se torna só "aquela mina que eu dei uns pegas no carro".
Vira motivo de contagem de vantagem para um idiota qualquer.

Um outro me chamou para tomar uma cerveja, aqui perto de casa.
Nós ficamos, nos beijamos e ele nunca ligou depois disso. Ele foi tão babaca, tão sem imaginação, que me deu a clássica desculpa "estou passando por uma fase estranha na minha vida..."

Babaca: O que eu tenho a ver com a sua fase estranha?
Voltando a linha acima: Você quer só tirar uma casquinha? Avisa!
Pelo menos não fico com cara de idiota no dia seguinte, me perguntando por que fulano não ligou. É maldade, sacanagem das bravas.

Esse tipo de situação (e de idiotas!) têm sido recorrentes na minha vida. Eu só atraio homem babaca.
Tenho um imã, poderoso, para homens cretinos, com problemas de alto estima e alta contagem de testosterona.

Sinto, cada dia mais, que o cara que eu pensei existir, o "Senhor Bonzinho" é só um idiota que foi magoado por alguma vagabunda e se tornou um completo retardado, que acha que a vingança perfeita é fazer garotas bacanas, como eu, de idiota.

Me coloco nessa categoria sim, pois cansei de confiar nas pessoas e me ferrar.
Depois de tudo o que eu passei na última semana, eu merecia, pelo menos, uma ilha de tranquilidade, um porto seguro, pelo menos umas duas semaninhas sem decepções com imbecis que entram em sites de relacionamento para levar mulheres para cama.

Uma vez, um cara me disse: "Vou ser sincero contigo: estou solteiro e não quero namorar agora. Se você quiser ser minha "amiga", saímos e conversamos, beijamos... Sem compromissos. Saí de um relacionamento conturbado e não estou afim de confusão agora."
Apesar de achar a proposta meio exagerada, mas tentadora, a atitude dele, ao mesmo tempo suicida, foi muito, muito honesta.

É isso que procuro nas pessoas: Honestidade.

Por que escolher uma pessoa, como eu? Frágil, sensível, que acredita nas pessoas?

Tem tanta mulher por aí que só quer ir para a cama e no dia seguinte nem liga para o cara.

Uma pessoa me disse hoje que a culpa de ser enganada era minha, por confiar demais nas pessoas. Fiquei muito, muito irritada na hora.
Mas fermentando a idéia na minha cabeça, no momento eu acho que a pessoa que me disse isso está completamente certa.

Por mais que eu saiba que eu espero mais do que a pessoa, ainda sim eu invisto, porque tenho certeza que se ele me conhecer melhor, vai gostar de mim.
Doce ilusão.

Eu sou só mais uma que ele vai beijar, abraçar, as vezes até fazer outras coisas, e, na maioria dos casos, voltar para a idiota esperando ele em casa.

Estou cansada de me sentir uma boneca inflável, porque é assim que eu me sinto no fim de tudo.
Dou o que eles precisam (e isso independe de sexo... pode ser apenas atenção, carinho, beijos...) e depois sou jogada para escanteio.
Cansei disso!

Estou jogando a toalha.

Vou tirar (ou ao menos, as fotos) meu cadastro do par perfeito. Não que todos sejam ruins, mas acho que já conversei com todos os que são razoavelmente decentes.

Cansei de ser vista como um rosto-corpo bonito. Quero que as pessoas se interessem pelo que eu tenho a oferecer ,além da minha aparência.

Não sou linda não! Pelo contrário.

Mas não sei o que eu tenho que só homem idiota aparece na minha vida.

Minha revolta pode estar sendo reforçada pela semana que passei, pelo cansaço que sinto...

Mas estou cansada.

Cansada de ser enganada, de ser iludida e de acabar magoada, muitas vezes, por mim mesma.

Vou ficando por aki, vou dormir e sair da frente desse computador, que não tem me dado muita coisa boa ultimamente.

Paz, amor, paciência e Rock 'n Roll!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Secondo Capitolo...


Da minha primeira postagem até hoje, e não se passaram nem 3 dias direito, as coisas começar a se desenrolar e a clarear na minha vida.

Minha avó faleceu na quarta feira, dia 5 as 9:30 da manhã, deitada na cama do quarto da casa da filha que ao longo dos anos de alzheimer deu mais apoio para ela, e que, no fim das contas, era a pessoa que estava ao lado dela em todos os momentos, e, claro, no fim.

Ao lado da cama de Dona Barbara estavam Solineide, a filha que fora reprimida, que se casou com um homem mais velho por decisão dos pais, que batalhou e superou (e ainda supera!) todas as dificuldades que a vida lhe impõe, com uma graça, elegância e força que eu jamais vou ter igual.

Uma mulher que ajudou e ajuda até hoje seus dois filhos a serem pessoas melhores, dignas de uma mãe como ela. Essa mulher linda, batalhadora, extremamente forte e equilibrada nos momentos de maior desequilíbrio, é minha mãe.
Foi na casa dessa mulher maravilhosa que minha avó, igualmente forte e elegante, descansou da sua batalha de 12 anos contra essa doença que degenera não só o cérebro fisicamente, mas as lembranças, as relações familiares e toda e qualquer sanidade que o paciente tenha.


Nos anos que se seguiram a doença, a demência de minha avó, as idas e vindas de sua sanidade, as noite sem dormir, de gritos e choros seguidos por manhãs e tardes de sono profundo, e, mais no final, o sofrimento de vê-la com machucados por todo o corpo, pelo tempo que ela passou internada no hospital e a progressiva debilidade de sua saúde foram divididas por alguns de seus filhos.
Mas minha mãe passou um tempo maior ao lado dela, especialmente no final.


Suas últimas 36 horas de vida foram também as 36 horas que minha mãe passou ao seu lado, dia e noite, tentando aprender a alimentá-la por sonda, a trocar seus curativos, a ser forte diante daquele quadro que nós, filhos, tentamos não imaginar em nossas vidas, o desacelerar iminente da vida dos nossos pais.Eu sempre admirei minha mãe, sempre disse para todos que ela é a mulher mais forte que eu conheço, apesar de ela não fazer idéia do tamanho da força que tem.

Mas esses últimos dias, vê-la segurar a barra de ver a mãe indo embora, sem poder fazer absolutamente nada para reverter a situação, de mãos atadas num horrível momento de presenciar o último suspiro dela... Para mim, minha mãe é, ainda mais, minha heroína.

A outra filha, que estava ao lado de minha avó quando ela deu seu último suspiro era Sileide, minha madrinha querida, coração de manteiga, uma menininha ainda que seja mãe de 3 filhas e sim, avó do Dudu lindo.Por mais que ela já seja avó, tenhas as filhas todas criadas, ela é e sempre será a caçulinha de minha avó, pelo menos das mulheres.

Em um dado momento da madrugada, minha mãe disse que minha madrinha se desesperou, pois era visível que o estado de saúde de minha avó se agravara.Mas pela manhã, ela já estava mais calma, pois minha avó também se acalmara.Essa mulher forte, junto com minha mãe, esteve ao lado de minha avó no seu último suspiro, e as duas descreveram sua passagem como calma, serena e do jeito que ela queria.

Fico repassando a quarta-feira na minha cabeça e não me lembro muito bem do dia em si.

A única coisa que eu me lembro é de acordar com choros, levantar da minha cama, vesti uma roupa, correr para a sala e encontrar duas menininhas chorando, abraçadas, na poltrona em que a mãe delas passava a maior parte do dia.

A pergunta que com certeza veio a sua mente: Duas menininhas?

Eu respondo que sim, pois nunca vi minha mãe e minha madrinha mais crianças, desamparadas e sozinhas do que naquele momento.Não consigo imaginar, nem por um segundo, a sensação de assistir uma pai ou uma mãe morrendo. Não posso dizer que eu entendo o que elas sentiram, porque eu não sei, sinceramente.

Mas aquelas duas mulheres, mães de família, uma já avó, a outra com dois filhos que poderiam muito bem já ter lhe dado netos sentadas juntas e abraçadas naquela poltrona, tão indefesas, tão pequenas... É uma imagem que jamais eu vou esquecer.

No decorrer do dia, por minha avó ter morrido em casa, e por termos conseguido uma declaração assinada por um médico, começamos a despedida dela ali, naquela cama, no quarto que ela dormia. As pessoas foram sendo avisadas e foram chegando, uma a uma.

Netos, filhos, amigos da família, vizinhos... Todos para prestar solidariedade aos que ficaram, e para se despedir de minha avó.Passei mal na quarta, pois comi algo q não me fez bem. Assim mesmo, passei a noite inteira, com todos aqueles rostos conhecidos e amados. Primos, tios... De todas as idades, todos muito parecidos, claro, porque os genes da família Barbosa são fortes demais... rs (Pra você Angela!)

Nessa noite, longa noite em que todos estavamos ali, para nos despedir da pessoa que era a matriarca de nossa família, a responsável por mais da metade de todos aqueles rostos, a mulher forte que apesar de qualquer coisa, nós admirávamos, é óbvio que houveram momentos de descontração, de risos e de alegria, pois nos lembrávamos de tudo o que tínhamos passado, com Dona Bárbara ou entre nós mesmos, relembrando travessuras (não é Shirlei?), relembrando muitas situações engraçadas, ou nem tão engraçadas.

Rirmos dessas partes de nossas vidas não era desrespeitar a memória de minha avó. Pelo contrário.Era celebrar os momentos que passamos, e que, no fim, ela era a responsável.

Para mim a parte mais difícil de todo esse processo foi o sepultamento em si.Eu estava calma, porque me preparei para esse momento, o momento em que minha avó seguiria viagem pelo caminho doce do reencontro com todos aqueles que ela amava e que já tinham partido.

Mas ver seu última morada, descendo aquele buraco, com terra vermelha nos separando cada vez mais... Isso foi muito, muito ruim. Triste demais.Mas ver meu tio, o filho mais velho, que foi o jovem responsável, e que é o marido atencioso, o pai adorado, o avô querido, o tio admirado, o homem da família, chamando seus irmão mais novos e pedindo união para todos, sem guerras, sem desavenças... Nesse momento eu tive que chorar. E muito.

Eu admiro muito meu tio, ele sempre fez de tudo para manter todos unidos, por mais que algumas vezes as decisões dele não agradassem todo mundo. Ele priorizava o melhor para todos os filhos e especialmente o melhor para a sua mãe.Foi um dos momentos mais bonitos que eu já presenciei, dentro da nossa família, na minha vida toda.

Como minha mãe e minha madrinha sentadas na poltrona de minha avó, vi 11 crianças, se abraçando, chorando e se despedindo de sua mãe, ficando órfãos, de vez, mas se agarrando uns aos outros, para que a memória de seus pais permanecesse em cada um deles e para que a dor fosse repartida por igual, para que não doesse tanto.

Fiquei com uma sensação estranha ao voltar para o carro, com minha prima me abraçando e dizendo que precisamos nos unir, nos falar, ligar umas para as outras.

Tive sempre essa sensação, mas sou muito fechada e (pasmem!) tímida para começar essa interação com meus familiares.

No carro, a caminho de casa, eu sentia tanto sono, que não parei para pensar ou processar toda aquela situação. Até agora, ainda estou processando.Mas muitas coisas começaram a clarear em minha mente, como a teoria das doses homeopáticas de felicidade.

Cheguei em casa tomei um banho e capotei em minha caminha. Umas 5 da tarde, já não conseguia dormir. Minha cabeça estava a mil e eu precisava levantar, andar, falar com a minha mãe, ver como ela estava.

Liguei o computador (novidade...) e fui para a sala conversar com ela.Uma amiga da família chegou e deixei as duas conversando na sala. Precisava ver meus emails, olhar meu msn, tentar voltar a rotina.Um mocinho, ex-namorado da minha prima, por quem eu tinha um enorme carinho e respeito, mas que agora eu torço muito para que ache seu caminho, me cumprimentou no msn.

Começamos a conversar e ele me perguntou como estava meu namorado.

Claaaaaaaro que eu não tenho um...rs. Foi isso que eu respondi. Ele me perguntou porquê e eu disse a verdade: Sou responsabilidade demais!Sou chata, irritante, mimada e carente.Ele me disse o que todos me dizem quando me descrevo dessa maneira: Não, você não é tudo isso, e vai achar alguém que olhe para você da maneira que você merece.

Eu acredito, de coração nisso, e não me importa esperar, seja lá quanto tempo isso demore.

Ele continuou e me deu um conselho: Quando aparecer alguém que goste de mim para eu dar o devido valor a essa pessoa, pois dizem que a felicidade bate na nossa porta uma só vez.

Então eu comecei a falar sobre as doses homeopáticas de felicidade.Cada momento que vivemos, bons, ruins, tristes ou alegres, os momentos definitivos, que fazem de nós o que somos... Tudo isso nos prepara para melhores coisas que virão pelo caminho. Felicidade verdadeira, de uma vez só, não existe. Existem sim, doses homeopáticas de felicidade, que levamos como exemplo para a vida toda.

Por exemplo, ontem no velório da minha avó, vi familiares que não via há muito tempo. Nós rimos juntos, choramos juntos, mas estávamos juntos. Como uma família.De uma maneira estranha, aquilo para mim, foi uma dose homeopática de felicidade.

Quando saio com as meninas do PAM, quando vejo minhas primas e nós fofocamos, quando brinco com o Dudu, ou com o Cauê, com o Willian, Elder, Jê, Dani, Pri, Gi, Barbara, Rafa, Cris, Léia, Sandra, Leila, Shela, Patricia, Glaucia, Angela, Shirlei... Enfim, com todos os meus primos...Quando abraço minha mãe ou quando meu irmão é irritante... rs

Quando dou um beijo maravilhoso, de tirar o fôlego...Todas essas situações, são as nossas doses homeopáticas de felicidade e que, no fim, quando somamos tudo, o que temos? Felicidade Verdadeira!

De agora em diante, não vou perseguir a grande felicidade. Vou aproveitar o dia e no fim dele, fazer a contagem das doses de felicidade que me foi proporcionada ao longo do dia.

Essa sem dúvida é a melhor maneira de encontrar a felicidade que eu tanto sonho.Fechando o dia de hoje, estive em papos muito, mas muito legais, com pessoas muito bacanas, onde rolou altas filosofias.

Tenho algumas frases, ou que me disseram, ou que simplesmente saltaram da minha mente, que fazem com que todo o texto tenha um sentido (ou não...)


"Feche o guarda-chuva!"(By Miss Rock Girl)


"Atacando você ganha o jogo, com a defesa você ganha o campeonato"(By Michael Jordan)

"A família precisa se unir mais do que nunca. Não vamos mais criar desavenças. O que passou, passou"(By Tio Josino)

"O novo 007 parece o Didi Mocó, você já reparou?"(By Jim)

"A gente tem que se falar, ligar. A gente não pode se distanciar"(By Angela)

"É fazendo merda que aduba a vida"(By Anônimo)

"È na simplicidade que as coisas fluem mais gostosas"(By Renato)

"Vou te explicar como eu funciono. Vou te passar um manual de instruções resumido"(By Miss Rock Girl)

"Mas você tem que aprender também que perdoar um erro uma vez também é algo nobre"(By Renato)

"Tenho uma teoria sobre as doses homeopáticas de felicidade"(By Miss Rock Girl)


A todos um grande beijo, obrigada pelo apoio e pelas risadas.Família, amo todos vocês!
Paz, amor, paciência, rock 'n roll!


PS.: Desculpa a todos, todos mesmo por alguns momento em que fui seca, mal educada ou babaca, de alguma maneira. Não estou me desfazendo dos outros filhos, pois não tenho a intenção de menosprezar os sentimentos de ninguém. Não tenho esse direito. Não sou melhor que ninguém. Só estou contando a minha visão dos fatos, o jeito como aconteceu para mim. Se por acaso, alguém se sentir ofendido por alguma coisa que eu escrevi, ou pela forma que descrevi alguma passagem ou algum fato, peço desculpas, pois na emoção do momento em que esse texto foi escrito, muita coisa pode ter se perdido. Amo todos vocês, tios e tias, primos, primas. Família.